Campus debate o respeito à diversidade e o combate à LGBTfobia

Respeito! Foi essa pequena palavra, mas de grande significado, que ecoou na programação do Campus Laranjal do Jari, na 2ª Semana de Combate à LGBTfobia do Instituto Federal do Amapá (Ifap). O evento ocorreu no último dia 23/5.

Com o envolvimento de alunos, professores e servidores do Campus, o evento trouxe ao debate temas importantes de combate ao preconceito e à intolerância sobre a diversidade. De forma criativa, alunos apresentaram trabalhos com temática LGBTQIAP+ alinhados a outros temas, provocando questionamentos, debates e reflexão. Foi o caso da mostra de arte, em que os alunos expuseram desenhos e pinturas conjugando o movimento do cubismo e a questão da LGBTfobia. Confira alguns desenhos abaixo!

Além da mostra, houve apresentação da exposição “Movimento LGBTQIA+ no Brasil: marcos e personagens históricos”, com trabalhos produzidos pelos estudantes do Campus e exposição digital de trabalho de artistas LGBTQIAP+.

_{Palestrante Fleur Duarte}

Ainda dentro do evento, houve a palestra “O movimento trans no Amapá: desafios e obstáculos”, ministrada por Fleur Duarte. Fleur é ativista da luta pelo direito das mulheres trans no Amapá e realiza campanhas contra a transfobia. Ela também atua como conselheira do Direito de Mulheres, Educação e Saúde Integral.

Apresentação cultural foi destaque na programação e recheou o evento com coreografias, danças e muita música, contagiando o público participante. O protagonismo ficou por conta do grupo Recriarte e pelo aluno do Campus Sérgio Almeida.

_{Participantes debatem o documentário “As filhas de Chiquita”} 

A produção cinematográfica amazônica integrou a programação, com destaque para o documentário de temática queer “As filhas de Chiquita”, de Priscilla Brasil (PA). No segundo domingo de outubro, a bicentenária procissão do Círio de Nazaré – maior romaria católica do Brasil e uma das maiores do mundo – é obrigada a conviver com a Festa da Chiquita, o mais tradicional encontro LGBTQIAP+ da Amazônia, que ocorre no mesmo dia, na mesma hora e na mesma rua das festividades do círio.

Assista o documentário na integra!

No evento, também teve o espaço beleza queer, em que os participantes puderam fazer pinturas e desenhos de resistência e reforço no combate a toda forma de preconceito  e intolerância.

Confira aqui o álbum do evento!

Por Tiago Ferreira, jornalista do Campus Laranjal do Jari

Instituto Federal do Amapá (Ifap) 
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