Nova expedição do Projeto Árvores Gigantes da Amazônia acontece em maio

_{Expedição pelo Rio Jari/Foto: Projeto Árvores Gigantes da Amazônia}

Acontece, no período de 5 a 29 de maio, a oitava expedição do Projeto Árvores Gigantes da Amazônia. A nova etapa do projeto busca realizar o levantamento de dados dos meios físico e biológico da área de concentração das árvores gigantes da Amazônia com intuito de transformar, de forma parcial, a unidade de uso sustentável, localizada na  Floresta Estadual (Flota), em área de Conservação de Proteção Integral.

Confira a rota da Expedição

_{Fonte: Centro de Estudos em Ecologia e Manejo da Amazônia (CEEMA)}

A incursão  também realizará estudos científicos de monitoramento da fauna, flora e topografia da região. A expedição é coordenada pelo Instituto Federal do Amapá - Campus Laranjal do Jari e conta com a parceria do Centro de Estudos em Ecologia e Manejo da Amazônia (CEEMA) e Jari Fotos.

O Projeto Árvores Gigantes da Amazônia

O Projeto Árvores Gigantes da Amazônia é coordenado pelos professores Diego Armando, do Instituto Federal do Amapá - Campus Laranjal do Jari, e  Eric Bastos Gorgens, da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM). A pesquisa sobre árvores gigantes começou em 2019, a partir dos estudos do professor Eric Bastos em parceria com o grupo de pesquisa do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), que identificou árvores com altura muito acima do normal na região sul do estado do Amapá.

_{Maior árvore da Amazônia: Angelim Vermelho/Foto: Projeto Árvores Gigantes da Amazônia}

A quinta expedição do Projeto Árvores Gigantes encontrou a maior árvore da Amazônia. Trata-se de um angelim vermelho (Dinizia excelsa) de 88,5 metros de altura e 9,9 metros de circunferência. A árvore está localizada na  Floresta Estadual (Flota), entre os estados do Pará e Amapá.

O projeto envolve diversas instituições brasileiras e parceiros que atuam juntos no mapeamento das espécies. O trabalho tem como objetivo potencializar a capacidade turística das unidades de conservação e das regiões de incidência dessas árvores no Amapá. Além do monitoramento, os pesquisadores querem entender os principais processos ecológicos que incidem nas características únicas das árvores gigantes.

Saiba mais sobre o projeto aqui!

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Por Tiago Ferreira, jornalista do Campus Laranjal do Jari

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